quarta-feira, 24 de junho de 2009


Com a ajuda de um objecto pontiagudo, desenhar no chão um rectângulo dividido em seis partes, as casas (ver esquema). Joga uma criança de cada vez, atirando uma patela de fora para a primeira casa. Este jogo é feito em quatro etapas.

1ª etapa - A criança salta e calca a patela que está na 1ª casa, vai a pé-coxinho até ao d (descanso), onde pode pousar os dois pés. Continua a pé-coxinho até ao V / D. Aqui, põe um pé em cada lado e vira-se em sentido contrário para fazer o percurso inverso. Volta para trás, a pé-coxinho, calca a patela que está na 1ª casa, apanha-a e sai, passando à etapa seguinte.
2ª etapa- Pôr a patela em cima do pé e fazer o mesmo percurso caminhando com o pé inclinado.
3ª etapa - Levar a patela nas costas de dois dedos da mão.
4ª etapa - Levar a patela em cima da cabeça, caminhando devagar. Não pode calcar as marcas.
Ganha a criança que conseguir cumprir, em primeiro lugar, todas as etapas.

5ª etapa- De olhos fechados, percorrer as casas sendo a criança orientada pelas colegas. Se não calcar as marcas, dizem água, e pode continuar. Se calcar as marcas, dizem vinho e perde a etapa.
6ª etapa - De costas para o jogo e com a patela na mão, escolhe uma das três posições para a atirar: por cima da cabeça; ombro direito; ombro esquerdo. Associa cada posição a um animal. Esta escolha pode ser feita por um colega.
Se acertar numa casa, marca-a e não podem entrar nela. Recomeça o jogo desde a 1ª etapa. O jogo termina quando houver poucas “casas” livres, não permitindo continuar a jogar. Ganha quem tiver preenchido mais “casas”.

http://www.prof2000.pt/users/cfpoa/jogosinfantis/viradesvira.htm

Malha numerada


Para este jogo é necessário um meco de madeira, com cerca de vinte centímetros de altura, que tenha a secção da base quadrangular. Numera-se cada uma das quatro faces do meco com números ao acaso. Coloca-se uma criança a distância variável do meco, consoante a sua força. É necessário ainda que o chão seja liso, de preferência, em terra.

Cada criança lança a malha, redonda, de metal ou madeira, tentando derrubar o meco. Quando derruba o meco, é anotada a pontuação constante da face que fica para cima. Essa face do meco fica ainda virada para a criança, no lançamento seguinte. Por exemplo, se a face do meco que fica virada para cima (depois de cair) apresentar o número quatro, a criança obtém quatro pontos e, no próximo lançamento, a face do meco numerada com o quatro, fica virada para ela.

Este jogo pode assumir um carácter individual, onde cada criança lança um número de vezes combinado, vencendo aquela que mais pontos alcançar no somatório dos seus lançamentos. Pode-se ainda fazer este jogo por equipas, onde cada uma tem direito a um certo número de lançamentos.

http://www.prof2000.pt/users/cfpoa/jogosinfantis/malha.htm

terça-feira, 23 de junho de 2009

Concerto de Final de Ano Lectivo 2008/2009





Hoje foi Dia de Concerto.

Hoje foi a nossa vez. Foi o dia de também podermos contribuir para o bem-estar desta comunidade, com o conhecimento e com a alegria que a música nos transmite.
O concerto foi excelente. Foi mesmo! Toda a malta gostou.
Foi pequeno? Pois foi, mas os bons perfumes também só se vendem em frascos pequenos. Para o ano que vem logo serão maiores, e melhores ainda.
Parabéns a todos pelo esforço e dedicação, principalmente aos alunos/artistas. Uma palavra de agradecimento ao grupo de Educação Física, que lá arranjou um “furinho” no torneio e tornou possível a realização deste concerto.

Até para o ano e “curtam” as férias.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Concerto de Final de Ano Lectivo

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As três palmadas


Risca-se um rectângulo amplo no solo. Formam-se duas equipas, colocando-se cada uma num dos lados do rectângulo. Cada equipa tem, pelo menos, seis crianças.

Depois de se sortear a equipa que vai abrir jogo, este inicia-se com o deslocamento de um dos seus elementos para o outro lado, onde está a equipa adversária. Aí chegado, escolhe um adversário e dá-lhe três palmadas na mão. Acto contínuo, foge rapidamente, regressando o mais depressa possível ao seu lado e atravessando a linha da sua equipa. Por sua vez, à terceira palmada, aquele que as levou, corre atrás de quem lhas deu, tentando tocar-lhe antes deste se colocar a salvo, atrás da linha da sua equipa.

A criança adversária, independentemente de apanhar, ou não, aquela que lhe deu as palmadas, vai continuar o jogo, dando três palmadas na mão de uma oponente, fugindo de imediato para a sua linha.

Cada vez que uma criança perseguidora apanha aquela que lhe deu as palmadas, ganha um ponto. Não se pode provocar uma criança novamente, sem se passar por todas da mesma equipa. O jogo termina quando se atinge um número de pontos previamente combinado.

http://www.prof2000.pt/users/cfpoa/jogosinfantis/astrespalmadas.htm

Jogo sem bola


Desenha-se no solo um rectângulo, num espaço plano e divide-se em dois meios campos iguais. Cada equipa, com pelo menos cinco crianças, é colocada no seu meio campo. As crianças de cada equipa dispõem-se lado a lado, junto à linha de meio campo.

Ao sinal de início do jogo, cada equipa tenta marcar golo. Marca-se golo, quando uma criança, partindo do seu meio campo, passa para além da linha final da equipa adversária, sem ser tocada por ninguém desta equipa.

Quando uma criança tem oportunidade, avança para o meio campo adversário e tenta ultrapassar a sua linha final, a fim de marcar golo. Por sua vez, os elementos da equipa que está a defender, tentam tocar-lhe. Se isto acontecer, aquela criança fica presa no local onde foi tocada e só pode voltar ao jogo se outra, da mesma equipa, a livrar, ou seja se lhe tocar.

Os elementos de uma equipa só podem caçar outros no seu meio campo e nunca no meio campo adversário. Aqui são, por sua vez, caçados. Depois de invadir o meio campo adversário, um avançado pode regressar ao seu meio campo, desde que não seja tocado. Depois de existir um golo, todos os elementos caçados regressam ao seu meio campo e o jogo recomeça. Vence a equipa que mais golos marcar.

http://www.prof2000.pt/users/cfpoa/jogosinfantis/jogosembola.htm

O camelo


O camelo é um mamífero roedor que habita as regiões desérticas de África, Arábia e Ásia Central.Existem duas espécies de camelos: o dromedário ou camelo árabe, que tem uma só bossa, e o bacteriano, mais comum na Ásia Central, que possui duas.Durante muito tempo pensava-se que as bossas continham água, necessária às grandes travessias do deserto. Mas o que acontece é que os camelos, sempre que podem, comem em grandes quantidades, sobretudo alimentos ricos em líquidos como os cactos ou outros vegetais, de forma a criar reservas de gordura. Essa gordura é armazenada nas bossas e utilizada sempre que o animal não pode comer ou beber. Por isso ele é capaz de andar mais de 100 km num só dia sem se alimentaro.


Ferro ou relha

A barra terá o peso aproximado de 2,5 kg e um comprimento de cerca de 1,10m.Em todos os jogos far-se-ão três tipos de arremesso: de “daquetos” (parado), de “salida” (com corrida posterior) e “por cima” ou “barra”, dispondo cada participante de três tentativas em cada modalidade. Os árbitros um no local de lançamento e outro no local onde cair a barra são soberanos para decidir se o lançamento é válido ou não. O lançamento é considerado válido sempre que a barra não dando voltas no ar toque em primeiro lugar com a sua ponta afiada no chão. Os jogadores serão agrupados a dois e farão alternadamente os 3 “tiros” relativos a cada tipo de lançamento. Só quando os jogadores tiverem feito o lançamento de “daquetos” se procederá ao início do de “salida” e após este, ao de “por cima” ou “barra”.Para a classificação final serão somadas as distâncias do melhor lançamento de cada um dos tipos.

http://avproducoes.planetaclix.pt/jogostradicionais.htm

60 Segundos



Jogo que mistura um pouco a habilidade manual e poder observações. Peças de desenhos parecidos devem ser encaixados em um “tabuleiro” que possui um “timer” de mais ou menos 60 segundos. Ao final desse tempo, o tabuleiro dá um pulo, jogando a peças para o ar, senão for desligado o “timer”.
Parece-me que o grande defeito seja a impossibilidade de se mudar a disposição das peças, uma vez que, depois de jogado várias vezes, acaba a criança por conhecer a posição em que as peças devem ser encaixadas. E o “timer”, por ser mecânico e simples, não é exactamente muito preciso...





http://www.jogos.antigos.nom.br/60s.asp

terça-feira, 16 de junho de 2009

Jogo da péla à parede


Material: 1 bola de trapos (péla).
Jogadores: Um contra um ou dois contra dois.
Jogo: Cada jogador bate a bola com a mão sucessivamente contra a parede, sem parar e sem a deixar cair no chão. Se jogam em equipa, bate um jogador e depois outro, alternadamente.
Quando a bola cai no chão, começa, o jogador adversário ou a outra equipa a jogar. Ganha aquele jogador ou equipa que conseguir bater maior número de vezes com a péla na parede. Pode lançar-se o mais alto que se quiser.

http://www.malhatlantica.pt/aeiou/jogos_tradicionais_3.htm


Catedral de Toledo


A Catedral de Toledo, na cidade de Toledo, Espanha, é uma das três catedrais góticas espanholas do século XIII, sede da Arquidiocese de Toledo, sendo considerada a obra magna desse estilo no país. Foi construída de 1226 a 1493 e foi projetada a partir da Catedral de Bourges. Combina também algumas características do estilo mudéjar, principalmente no claustro. Foi construída com pedras de Olihuelas, perto de Toledo. Uma de suas partes mais magníficas é o altar Barroco chamado El Transparente, construído por Narciso Tomé. O banho de luz que vem de uma apropriada fenda no teto, faz com que o altar, por alguns minutos, pareça estar se elevando aos céus, o que originou seu apelido. A Catedral têm também mais de 750 vitrais.
A principal fachada tem três portas: a Puerta del Perdón, a Puerta del Juicio Final e a Puerta del Infierno. A primeira tem esse nome porque costumava-se garantir as indulgências para aqueles que por ela entravam para pedir perdão. Hoje é aberta somente em ocasiões especiais. A terceira contém apenas decorações florais. Era usada para a procissão do Domingo de Ramos.


Catedral de São Paulo


A Catedral de São Paulo (em inglês St Paul's Cathedral) é uma catedral em Ludgate Hill, na cidade de Londres, Inglaterra. É a sede do Bispo de Londres.
O edifício actual, projecto a cargo do arquitecto Christopher Wren, data do século XVII e é geralmente considerado como a quinta Catedral de São Paulo, embora o número possa ser maior se todas as reconstruções medievais forem contadas como uma nova catedral.
A catedral é um dos sítios de maior visitação na cidade de Londres.
Foi também nesta catedral que Charles, Príncipe de Gales, casou-se com Lady Diana Spencer, em 1981.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Badminton


Nas origens do Badminton pensa-se que estão ligadas três zonas distintas do mundo: Ásia, América Central e Europa, havendo mesmo quem defenda a sua existência há milénios. Na China foram encontrados vasos de cerâmica do ano de 3500 a.C. com desenhos de uma rapariga com uma bola com penas, um objecto semelhante a um tamborim.
Na América Central, a civilização dos Aztecas praticavam um jogo com uma bola adornada de belas e ondulantes penas coloridas, aparecendo estes desenhos no interior dos seus templos. Quando os portugueses desembarcaram no Brasil, a tribo dos Curumins, divertiam-se com um objecto semelhante ao volante.
Na Grécia existia um jogo chamado "Tamborete e Peteca" (Battledore e Schuttlecock) que era jogado por adultos e crianças. O objectivo do jogo era rebater uma peteca com tacos, evitando-se que a mesma caísse no chão.
Chardin pintou um quadro que ficou célebre, “A menina do Volante”.
Contudo, não existe a certeza de como esses jogos se transformaram no Badminton.
Actualmente, julga-se que o jogo da “Poona”, de origem indiana é trazido para a Europa pelos oficiais ingleses, por volta do ano de 1800. É conhecido que, por volta de 1860, as filhas do duque de Beaufort jogavam no grande salão de Badminton House, moradia da família Somerset, no condado de Gloucestershire, em Inglaterra, tendo acrescentado uma pequena variante: atavam uma corda desde a porta até à lareira, usando raquetes de ténis, tentando manter o volante o mais tempo possível em jogo de uma para a outra por cima da corda.
Sendo que provavelmente os hóspedes da casa, incluindo alguns oficiais do exercito britânico na Índia, se juntassem à brincadeira, pouco tempo terá passado até que alguém sugerisse que seria muito mais divertido se o volante fosse batido noutra direcção que não a do outro jogador que se encontrava do outro lado da corda.
Esse alguém é possível que possa ter sido J.L.Baldwin, um conhecido desportista e visita frequente de Badminton House, grande adepto do aperfeiçoamento de regras de jogos e passatempos. Os mais românticos dizem que a modalidade apareceu realmente na já referida propriedade, por ocasião da recepção aos oficiais ingleses, que regressavam da Índia, num momento de convívio, alguns deles decidiram fixar penas numa rolha de champanhe e recrear o jogo indiano “Poona”.
Foi no entanto na Índia que o jogo se transformou num desporto competitivo e que no ano de 1870 passou a ter a designação de Badminton, onde o coronel H.O.Selby esboçou um código de jogo que foi aceite por consentimento generalizado naquela parte do mundo.
Nos finais da década de 70 inícios de 1880, formaram-se em Inglaterra alguns clubes, inicialmente em lugares como Folkestone e Portsmouth, onde havia uma forte presença militar e assim veio a ser conhecido espalhando-se por todo país. Foi através da competição que se foi evoluindo e desde logo os clubes tentaram impor as suas capacidades. Mas ainda não havia regras geralmente aceites, aquelas esboçadas pelo coronel Selby não eram ainda conhecidas pelos recentes clubes.
Não havendo manufactura de volantes nesses dias, os jogadores faziam os seus próprios volantes com o material que tinham à disposição, e muitas e variadas eram as formas e tamanhos assim como o número de penas que continham. Nalguns casos o jogo era jogado com bolas feitas de tiras de lã enroladas, não havia dimensões reconhecidas do campo, e normalmente utilizava-se o espaço disponível.
Os jogos de singulares eram virtualmente desconhecidos, sendo popular cada parte jogar o maior número possível de jogadores. Não existia também um sistema de pontuação geralmente aceite, nem definição do que consistia o jogo. Nestas circunstâncias era difícil organizar competições interclubes, e foi assim que, em 1883, cerca de meia dúzia de clubes se reuniram e formaram uma estrutura associativa sobre a presidência do coronel S.M.C.Dolby – Associação Nacional de Badminton (Badminton Association of England), que todos reconheciam como autoridade em todos os assuntos relacionados com a prática de Badminton. Isto funcionou satisfatoriamente, mas quando a modalidade se expandiu à Irlanda, Escócia, País de Gales e ao continente, esses países formaram as suas associações nacionais, no início preparadas para observar a autoridade da associação inglesa, o jogo tornou-se mais popular espalhando-se pelo mundo, e inevitavelmente cresceu o desejo dos países se defrontarem. Surge então a verdadeira necessidade de uma estrutura internacional, a associação inglesa organizou um encontro de todas as Associações Nacionais de Badminton conhecidas, com o propósito de fundar a Federação Internacional de Badminton (International Badminton Federation), este facto torna-se real em 1934, inicialmente com nove filiados, Inglaterra, Irlanda, Escócia, Gales, Canadá, França, Dinamarca, Holanda e Nova Zelândia, a partir daqui nunca mais parou de crescer, actualmente fazem parte 160 países. O trabalho desta estrutura modificou esses tempos de amadorismo, e como guardiã das Leis do Badminton as suas responsabilidades expandiram-se de maneira a abarcar todos os aspectos do jogo. Para nomear algumas dessas responsabilidades, cita-se a coordenação de torneios nacionais, internacionais, campeonatos do mundo, supervisionar a fabricação adequada de volantes, raquetes e outros materiais, publicidade, regulamentação e todas as situações relacionadas com a modalidade.
Um conselho internacional constituído por 28 pessoas, eleitas por todas as associações (agora federações) nacionais, cujos delegados dirigem a Federação, supervisionam o trabalho federativo realizado por um pequeno staff profissional de seis pessoas localizadas em Cheltenham, em Gloucestershire, local onde tudo começou.
Quando os Campeonatos de Equipas Masculinas (Thomas Cup) se realizaram, pela primeira vez, em finais dos anos 40, a Malásia provou ser a nação mais apta e continuou a manter o trofeu por mais duas edições. Depois foi a vez da Indonésia mudar o quadro da situação, o que fizeram virtualmente durante 20 anos, somente na época de 1966/67 a Malásia voltou a vencer. Nos anos 80 a República popular da China veio à cena e rapidamente arrecadou o cobiçado trofeu, para ser entregue apenas em 1984 por pequena margem à Indonésia. Durante todo este tempo a poderosa equipa dinamarquesa tem vindo a chegar-se perto do sucesso, tanto que se pensa que a sua vez de o conquistar está próxima.

Quanto aos Campeonatos de Equipas femininas (Uber Cup) começaram pelos Estados Unidos vencerem os primeiros três campeonatos, após o que o Japão, a partir de meio dos anos 60 até 1980/81 – excepção feita de 1974/75 em que ganhou a Indonésia - , se sagrou sempre vencedor. Depois, em 1984, a grande habilidade e perseverança das jogadoras chinesas tem prevalecido.
Em Portugal existem registos da prática da modalidade desde 1895, na Figueira da Foz, ano em que foi oferecido um par de raquetes ao escritor Prof.Dr. João de Barros, segundo relato de Henrique Pinto. Em 1924, na Ilha da Madeira, através de cidadãos ingleses residentes nesse local, em 24 de Julho, organizou-se um encontro, na Quinta Gertrudes (Vale Formoso – Funchal), entre as equipas “Azul” e “Branco” disputando uma taça de prata. A equipa vencedora foi a “Branco”, em que fizeram parte os seguintes elementos: Eng. Luís Peter Clode, Srª Portugal da Silveira, Maria Helena Ferreira de Andrade, Maria Ernestina Jardim, José de Santa Clara Gomes, entre outros.
Em Lisboa, 1926, no Triângulo Vermelho Português, existiam campos de Badminton marcados e alguns sócios realizavam jogos de badminton, entre eles o Eng. Osterlande e suas filhas.
Mas foi com Sr. Henrique Pinto, por volta de 1953, este gerente da Livraria Portugal, que aos fins-de-semana jogava com os seus empregados e amigos na sua casa em Agualva, Cacém, que a divulgação da modalidade foi feita em vários pontos do país. A 19 de Fevereiro de 1954, Henrique Pinto remeteu a todos os clubes uma circular de forma a realizar-se uma reunião (realizada a 10 Março de 1954) para estabelecer as bases para uma futura direcção da Federação Portuguesa de Badminton. A 1 de Julho de 1954 foi criada a Federação Portuguesa de Badminton cujo primeiro presidente foi o próprio Henrique Pinto. O primeiro torneio foi organizado pelo Lisboa Ginásio Clube.
É gratificante que tanto empenho tenha sido premiado pelo reconhecimento olímpico, tendo o Badminton sido modalidade de exibição/demonstração nos jogos olímpicos de 1972 em Munique, depois de um interregno de 16 anos voltou aos jogos novamente na condição de exibição/demonstração nos jogos olímpicos de 1988 em Seul e como modalidade oficial a partir dos jogos olímpicos de 1992 em Barcelona. Nos jogos de Atlanta 1996, onde pela primeira vez foi incluída a variante de pares mistos, estes jogos tiveram também a particularidade de consagrar o jogador dinamarquês Poul-Erik Hoyer-Larsen como primeiro atleta europeu a vencer uma medalha de ouro na variante de singulares homens.
Por três ocasiões, Portugal conseguiu o apuramento e esteve representado nos Jogos Olímpicos. Em Barcelona através de Fernando Silva e Ricardo Fernandes e em Sidney e Atenas através de Marco Vasconcelos.
Presentemente a Federação Portuguesa de Badminton, encontra-se sediada na cidade das Caldas da Rainha, existindo onze Associações Regionais as quais cobrem praticamente todo o território Nacional (www.fpbadminton.pt).
O Badminton pratica-se em 5 variantes, Singulares Homens, Singulares Senhoras, Pares Homens, Pares Senhoras e Pares Mistos. Cada partida é composta de 2 jogos (Sets) ou 3 jogos no caso de se verificar um empate no fim dos dois primeiros. Cada jogo (Set) é disputado até aos 15 pontos (Singulares Homens e Pares) e até aos 11 pontos (Singulares Senhoras). No decorrer dos jogos e caso se verifique uma igualdade a 14 pontos (Singulares Homens e Pares) e a 10 pontos (Singulares Senhoras) poderão ser pedidos 3 pontos extras e os jogos terminarem aos 17 e aos 13 respectivamente.

Igreja de São Paulo (Tavira)


A Igreja de São Paulo, também designada por Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, fica situada na freguesia de Santa Maria, na cidade de Tavira, Portugal.
Datada de 1606, reinado de Filipe II, esta igreja fica anexa ao Convento dos Eremitas de São Paulo. O seu interior é em forma de cruz latina, e contêm diversas obras religiosas dos séculos XVI, XVII e XVIII, provenientes de outras igrejas e conventos extintos. Destas obras, destaca-se a imagem de Nossa Senhora da Ajuda, originária do Convento dos Frades de Nossa Senhora da Ajuda.


Kendo

O ‘’Kendo’’ é jogado com pedrinhas ou caroços de ‘’mpafu’’ (espécie de azeitonas comestíveis produzidas pela frondosa árvore denominada ‘’mupafu’’).O ‘’Kendo’’ é jogado por duas pessoas. Estas fazem tantas covinhas na terra e em círculo, quantas desejam para cada um, pondo dentro de cada uma delas duas pedrinhas ou dois dos caroços atrás referidos. Assim dispostas as pedras, aquele que sai, tira duas da sua primeira cova, isto é, aquela que lhe fica à direita e à direita das covas do adversário e põe uma pedra em cada uma das covas seguintes.Em seguida o adversário procede de igual forma.Depois, o que saiu tira as três pedrinhas da segunda cova e distribui-as pelas três covas seguintes no que é imitado pelo outro jogador. Estas operações repetem-se até que um deles faça ‘’Kendo’’. O que faz ‘’Kendo’’, vai dispondo sempre as suas pedrinhas nas covas que lhe ficam à frente, quer sejam dele ou do adversário, sem que este possa jogar.Faz ‘’Kendo’’ aquele que, depois de colocar uma pedra em cada cova, juntamente com as outras que já lá tinha, lhe sobeja uma; esta é deposta na cova seguinte.O jogo acaba desde que um dos jogadores ‘’tape’’ (de ku-tapa, verbo degolar, mas que, neste caso, significa ganhar) o outro ou seja quando um jogador com as suas pedrinhas apanha todas as do outro, nas respectivas









http://angola-africa.forum-ativo.com/desporto-f39/jogos-tradicionais-antigos-t415.htmcovas.








sábado, 13 de junho de 2009

esqui alpino


O esqui alpino é uma das modalidades do esqui que consiste em efectuar uma descida em velocidade, com passagens obrigatórias e contra o relógio.

No esqui alpino, os competidores esquiam por um percurso em declive, em alta velocidade e desviando de obstáculos. O objectivo é completar o percurso no menor tempo possível. A modalidade é disputada por homens e mulheres, nas categorias: downhill, slalom, slalom gigante, supergigante e combinado.

O material do esqui alpino:

O esqui alpino pratica-se normalmente com dois batons (um para cada mão) e dois esquis (um preso a cada pé). O controlo dos esquis é feito pela utilização de botas de esqui presas aos esquis por fixações que se soltam apenas em caso de impacto. Um capacete é por vezes utilizado para protecção contra impactos com a neve, com outros esquiadores ou com obstáculos ou mesmo para melhorar o aerodinamismo fora das competições.



In http://pt.wikipedia.org/wiki/Esqui_alpino

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Corfebol


O início do Corfebol em Portugal remonta a 1982. Nesse ano foi realizada a uma acção de divulgação de Jogos Tradicionais em que foi apresentado o Corfebol. Só no ano de 1985 foi realizada, no ISEF de Lisboa (actualmente a Faculdade de Motricidade Humana), a primeira acção de formação especificamente sobre Corfebol. É criado o primeiro núcleo de corfebol com alunos e professores do ISEF, que mais tarde será enquadrado no ISEF Agon Clube. A primeira deslocação de uma equipa portuguesa à Holanda e Bélgica foi realizada em Março de 1985.

HISTÓRIA - Internacional «

O Corfebol surgiu na Holanda em 1902, inventado por Nico Broekhuyesen, inspirado num jogo sueco denominado Ringboll. "Naquela altura a Associação de Educação Física de Amsterdam solicitava um jogo que pudesse ser praticado por jovens de ambos os sexos, não fosse muito dispendioso, solicitasse uma actividade física geral e que fosse atraente para os jovens. Um jogo com estes requisitos não existia mas Broekhuysen sentiu tê-lo encontrado na Suécia..."

Teve uma boa aceitação e expansão da modalidade logo após a sua apr esentação, e em 1903 constitui-se a Associação Holandesa de Corfebol. Nos anos seguintes a actividade desenvolveu-se essencialmente na Holanda e junto dos mais jovens, vindo progressivamente a aumentar a sua popularidade e o número de praticantes, sendo actualmente cerca de 100 mil na Holanda.

Em 1920, foi apresentada como modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos. Nessa altura a Bélgica inicia a sua prática e devido à sua proximidade geográfica com a Holanda, depressa se desenvolveu, levando à formação da Associação Nacional em 1921. Oito anos mais tarde, foi novamente modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos de Amsterdão, em 1928.

Em 1933 a modalidade sofre um novo impulso com a criação da I.K.F. (International Korfball Federation. Após a 2ª Guerra Mundial, inicia-se o processo de divulgação a nível mundial, que começou pela Grã-Bretanha, Dinamarca, Alemanha, Espanha, Estado Unidos, Austrália ... e que até aos dias de hoje tem vindo a aumentar progressivamente o número de países que aderem à I.K.F...


in http://www.fpcorfebol.pt/site/index.php?option=com_content&task=view&id=13&Itemid=30

Sete vidas (stop)



Jogam entre seis a doze crianças, num espaço amplo e plano. É necessária uma bola pequena, que seja facilmente agarrada.Cada criança tem um número. Se jogarem dez, por exemplo, as crianças são numeradas de um a dez. Todas as crianças estão juntas no centro do terreno e uma delas começa o jogo atirando a bola ao ar, ao mesmo tempo que chama um número, por exemplo, o número seis. Todas fogem excepto a criança cujo número é o seis, que se aproxima do local de queda da bola e tenta apanhá-la o mais rapidamente possível.Ao apanhar a bola, no ar ou depois desta bater no solo, grita “Stop” ou “Nem mais um passo”. Todas as outras crianças têm que parar imediatamente de correr. Então, a criança que apanhou a bola olha à sua volta, escolhe a que esteja mais próxima e aproxima-se dela, dando até um máximo de três passos.Tenta então acertar na criança de quem mais se aproximou, atirando-lhe a bola. Se acertar, esta “perde uma vida”, das sete que todas as crianças têm. A que apanhou com a bola e perdeu uma vida aproxima-se então do centro do terreno, tal como as outras, e atira a bola ao ar, chamando um número e recomeçando o jogo. Se a bola não lhe acertar, não perde vida nenhuma mas recomeça igualmente com o jogo, atirando a bola ao ar. Cada vez que uma criança perde as sete vidas, é eliminada, vencendo aquela que for a última a perdê-las.Noutra variante, a criança só pode tentar acertar na outra se apanhar a bola no ar, ao ser chamada. Se a deixar cair, perde o direito a tentar acertar em alguém e tem de atirar a bola ao ar, recomeçando o jogo.



quarta-feira, 10 de junho de 2009

Os quatro cantinhos





Depois de se desenhar no chão um quadrado, coloca-se uma criança em cada canto desse quadrado.

Fica um elemento no meio, cujo objectivo é entrar para um canto que momentaneamente esteja vazio. Para tal conseguir, dirige-se a um canto e pergunta ao seu ocupante: “Óh vizinho, dá-me lume?”. O ocupante desse canto responde, apontando para outro canto: “Vai aquela casa que fumega!” ou “Vai aquela casa que tem fumo!”.

Enquanto se trava este diálogo junto a um canto, as crianças ocupantes dos outros cantos trocam de localização entre si, indo ocupar os cantos dos vizinhos. Quem está no meio, deve, pelo canto do olho, aperceber-se destas trocas e tentar ocupar um canto vazio. Passa para o meio quem ficou sem lugar e o jogo continua.

Pode-se, numa variante, desenhar um pentágono ou hexágono, pois havendo mais cantos, o jogo fica mais interessante.
http://www.prof2000.pt/users/cfpoa/jogosinfantis/osquatrocantinhos.htm

terça-feira, 9 de junho de 2009

1, 2, 3, macaquinho do Chinês


Jogam oito ou mais crianças, num espaço que tenha uma parede.

Uma criança, o “macaquinho chinês, posiciona-se virada para a parede, e de costas para as outras, que estão colocadas lado a lado, a cerca de dez metros ou mais.

O macaquinho chinês bate com as mãos na parede dizendo: “Um, dois, três, macaquinho chinês”.

Enquanto este diz a frase, os outros avançam na direcção da parede. Mal o macaquinho chinês termina a frase volta-se imediatamente para os outros, tentando ver alguém a mexer-se. Quem for visto a mexer-se volta para trás até à linha de partida. Assim, as crianças só podem avançar quando o macaquinho chinês diz a frase, pois ele pode fingir voltar-se para a parede e olhar para trás, a ver se apanha alguém a mexer-se.

A primeira criança que chegar à parede será o próximo macaquinho chinês.

Noutra variante, quando o macaquinho chinês se vira para as outras crianças e estas se encontram estáticas, faz cócegas a duas delas (escolhidas ao acaso), tentando que estas se mexam e obrigando-as assim, a regressarem para a linha de partida.

http://ww.prof2000.pt/users/cfpoa/jogosinfantis/123macaquinhochines.htm

Verde gaio


Uma das mais típicas danças estremenhas, do verde-gaio diz Tomaz Ribas que, embora seja mais popular no Norte, «é na região entre o Lis e o Sado que o bailam melhor e mais a primor». No seu característico compasso binário, gravámos exemplares do verde-gaio nos concelhos de Sintra, Mafra , Lourinhã, Leiria, Porto de Mós, Torres Vedras, Cadaval, Alcobaça, Óbidos, Loures e Caldas da Rainha. De salientar que Armando Leça transcreve duas partituras de S. Martinho do Porto e uma de Torres Vedras, esta de bela melodia (...)Seleccionámos (...) um exemplar que gravámos em Olho Marinho. O informante José Antunes de Almeida toca flauta e, alternadamente, canta ele próprio, numa melodia singela e viva. Igualmente transcrevemos, do harmónio do exímio tocador António Probo dos Santos, uma sucessão de cinco verde-gaios, que ele executou, aliás primorosamente, como um só.
Joaquim Carvalho e Silvério da Silva tocando banjolim e violão. Torres Vedras, Maxial, 1988.
Não é uma dança muito antiga, já que a referência mais recuada ao verde-gaio parece ser a de João Paulo Freire, que o coloca entre as danças preferidas dos saloios nos finais do século XIX. Nem por isso é hoje menos popular, sendo a segunda dança que mais registámos em terras de Estremadura, ora tocada ao harmónio, ora à flauta (de sabugueiro, de cana e também de chaves adaptada), ao pífaro, na palheta, na concertina, à gaita-de-foles, no bandolim, na guitarra.A forma mais corrente que encontrámos de bailar o verde-gaio é a seguinte: duas rodas, uma interior, a das raparigas, e outra exterior, a dos rapazes, ficando os pares frente a frente, «desagarrados». De início, as rodas giram lentamente, «com os pés a rastejar». Depois, os pares agarram-se e os rapazes conduzem as raparigas, estas «às arrecuas», até ao centro, onde batem os pés («é batido»). Regressam de imediato às posições iniciais, agora recuando os rapazes, e recomeça a roda. Segundo o tocador de harmónio António Pereira, dos Casais Chiote, Caldas da Rainha, «para bailar o verde-gaio, é preciso ter pés de prata».

in http://www.attambur.com/Recolhas/Estremadura/Dancas/verde_gaio.htm

Vira


Mais conhecido como característico do Minho, o vira é todavia também bailado em muitas outras províncias, entre as quais a Estremadura. Vários foram os tipos de viras que colhemos: "Vira Antigo" (Reguengo Grande, Lourinhã e Casais Gaiola, Cadaval), "Vira das Sortes" (Olho Marinho, Óbidos), "Vira Valseado" (Outeiro da Pedra, Leiria), "Vira de Costas" (Colaria, Torres Vedras), "Vira das Desgarradas" (Reguengo Grande, Lourinhã), "Vira Batido" (Casais Gaiola, Caldas da Rainha), "Vira de Três Pulos" (Assafora, Sintra), "Vira de Dois Pulos" (Lagoa, Mafra).
Como se vê, se o nome da maior parte deriva de particularidades coreográficas, outros há que resultam da função que exercem, como é o caso do vira das sortes, que era especialmente tocado, pelas ruas e no baile respectivo, quando os rapazes iam às sortes; e o vira das desgarradas, que se tocava no princípio do «bailho» («ao armar do bailho») enquanto não se reunia toda a mocidade e também por vezes nos intervalos, tendo como característica o ser cantado ao desafio entre as raparigas e os rapazes.
Duarte Ramos, tocador de flauta de Lagoa, Mafra, 1988, tocando o «Vira de Dois Pulos».
Colhemos grande número de viras e verificámos o favor de que gozava este género músico-coreográfico por todo o país estremenho. A forma coreográfica que registámos é novamente sucedânea da roda: os pares, «agarrados», formam uma grande roda, que evolui no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. A certa altura, os rapazes abandonam os pares na roda e dirigem-se ao centro, onde batem com o pé direito e regressam, «arrecuando» até aos respectivos pares. A roda recomeça a girar e, da próxima vez, são as raparigas que vão ao centro e assim sucessivamente.Já em Casais Gaiola, Painho, Cadaval, o vira batido nunca era dançado com os pares agarrados. Ao início, após a formação da roda, vão os rapazes ao meio onde batem os pés por três vezes, logo retomando o seu lugar na roda. Depois, é a vez de as raparigas fazerem os mesmos passos. Estas regressam à roda justamente quando a música ganha um andamento mais rápido, altura em que os pares «passam» até atingir o seguinte, após o que regressam, sempre ao «ritmo valseado», ao par inicial. Andam sempre «desagarrados».
Arraial de Santo Antão, Óbidos, 17-I-1998.
As origens do vira, que alguns situam no ternário da valsa oitocentista e outros buscam mais atrás, no fandango, parecem ser de remota idade, como defendeu Gonçalo Sampaio e também Sampayo Ribeiro, que as coloca antes do século XVI e levanta mesmo a hipótese de filiação no tordião.
Tomaz Ribas considera o vira uma das mais antigas danças populares portuguesas, salientando que já Gil Vicente a ele fazia referência na peça Nau d’Amores, onde o dava como uma dança do Minho. Note-se, a respeito de filiações e semelhanças, a proximidade do «Vira de Dois Pulos» de Lagoa, Mafra, que transcrevemos, com o fandango.

in http://www.attambur.com/Recolhas/Estremadura/Dancas/vira.htm

Chotiça


A schottische é considerada pelo Oxford Companion to Music uma espécie de polca mais lenta, de origem continental, que não deve ser confundida com a escocesa. Trata-se de uma dança circular que entrou em Inglaterra nos meados do século XIX (justamente a época do furor da polca), com o nome de «polca alemã». Os autores de Traditional Dancing in Scotland, J. F. e T. M. Flett, são da mesma opinião, tratando-a como uma dança circular sucessora da polca.
Curt Sachs revela que o esquema coreográfico da polca, quando esta dança se consagrou e definiu, não apresentava nada de verdadeiramente novo: combinava o antigo fleuret com o pas de bourrée e com a escocesa, então muito comum. Por isso, quando fez aparição na Alemanha, tomou aí o nome de schottische. Temos assim que a schottische será efectivamente uma espécie de polca, de que conserva aliás o compasso binário.
Silvério da Silva, tocando palheta. Maxial, Torres Vedras, 1988.
Para se avaliar da rápida expansão desta dança, como aliás de todas as danças europeias de salão do século passado, lembre-se que em 1851 já se dançava a schotisch no Rio de Janeiro. Também em Portugal esta dança de origem europeia se difundiu rapidamente, talvez mesmo mais do que a própria polca. No Manual de Dança ou Méthodo Fácil de Aprender a Dançar sem Auxílio de Mestre, editado em Lisboa, constata-se a sua aceitação na alta sociedade: «A schottisch, assim como a polka, tem grande voga nos salões dançantes do grande tom». Tal como muitas outras danças de salão, foi adoptada pelo nosso povo, que a assimilou e adaptou ao seu ethos.A evolução fonética da palavra inicial originou, junto do povo português, as variantes terminológicas chotiça, checote, chicote (e às vezes até chacota, decerto por sobrevivência terminológica da antiga dança medieval), nomes por que é conhecida a schottische nas províncias em que é dançada, sobretudo no Ribatejo, Algarve, Alentejo e Estremadura. Aqui gravámos nós vinte e três exemplares, nos concelhos de Sintra, Mafra, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã. O espécime que reduzimos à solfa, de melodia singela mas graciosa, tem de especial ser interpretado à palheta, rude instrumento feito de caniços, a que adiante faremos referência.No Seixal da Lourinhã era uma «moda muito puladinha!», que «toda a gente daquele tempo queria bailar». Os pares, em número de quatro, seis ou oito, formam em roda e bailam agarrados. A roda começa a girar e, a certa altura, os pares «passam», isto é, os pares que estão nos pontos opostos trocam de lugar entre si cruzando-se no centro da roda. Vão «passando», sucessivamente e de dois em dois, todos os pares, após o que continuam a bailar em roda. Mais adiante, vão todos os pares ao centro «rebater» (i. e. bater os pés ao centro) e voltam aos seus lugares recomeçando a bailar em roda, sempre para o lado direito. Note-se que todas estas movimentações são sempre feitas pelo par e nunca pelos seus elementos isoladamente, pois «no checote nunca se troca de par». No Seixal, bailar o checote «era uma coisa linda de se ver». Deixou de ser bailado há cerca de vinte anos (informação de 1984) e hoje em dia já ninguém da mocidade sabe dançá-lo.Em Mação, nos fins do século XIX, também se dançava a schotice, que era uma «dança de ir ao meio» – Francisco Serrano, Viagem à Roda de Mação, p. 79. Embora o autor nada mais adiante, é de realçar a característica de ir ao meio, idêntica à que descrevemos na Estremadura. Também Tomaz Ribas refere que, no Ribatejo, a chotiça é bailada «ao centro, com jeitinho».De salientar ainda o uso da chotiça na Lisboa oitocentista. Segundo relato de Júlio César Machado, havia um grupo de músicos populares, de que adiante melhor falaremos, que costumava percorrer a capital anunciando eventos de relevo, como touradas, o qual tocava nomeadamente «polkas e xótiças».

in http://www.attambur.com/Recolhas/Estremadura/Dancas/chotica.htm

Valsa de dois passos


A conhecida valsa de dois passos, tão popular também noutras províncias (Ribatejo, Alentejo, Beira Baixa, Beira Litoral), é muito do agrado dos estremenhos, que a bailam com grande vigor e galhardia, por vezes até com alacridade.
Musicalmente é uma mazurca, pois apresenta a característica acentuação no segundo tempo do seu compasso ternário.
Maurice Louis informa que os compositores que se dedicaram à mazurca aproximaram-na musicalmente da valsa a três tempos, donde surgiu a moda de «valsar» a mazurca. Deverá encontrar-se aí a raiz, musical, coreográfica e terminológica, da nossa popular valsa de dois passos. De origem polaca, a mazurca difundiu-se até Portugal durante o século XIX, tal como aliás sucedeu com outras danças europeias. A nível popular ganhou o nome de «Valsa de Dois Passos» ou «Moda de Dois Passos», em virtude de a dança começar com dois passos laterais para a esquerda, seguidos de outros dois para a direita.
Na verdade, a sua coreografia é praticamente uniforme em toda a Estremadura: pares agarrados, colocados em roda. Começam por dar dois passos laterais no sentido do interior da roda, regressando logo à posição inicial. De seguida, dão dois passos laterais para o exterior da roda, voltando com outros dois ao ponto inicial. Depois, os pares, agarrados, «valseiam», isto é, bailam girando sobre si próprios, do mesmo passo que a roda grande gira no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, até atingir o fim do trecho musical, altura em que tudo, música e coreografia, volta ao princípio.Gravámos valsas de dois passos nos concelhos de Lourinhã (Miragaia, Seixal, Pinhoa, Reguengo Grande, Atalaia de Cima), Torres Vedras (Monte Redondo, Póvoa de Penafirme, Maxial, Colaria, Bogalheira, Cadriceira, Freiria, Assenta), Óbidos (Olho Marinho), Alenquer (Grila), Porto de Mós (Tojal), Leiria (Outeiro da Pedra), Sintra (Belas, Assafora), Caldas da Rainha (Relvas, Cruzes, Casais Chiote, Casal Valinho) Cadaval (Casais Gaiola) e Mafra (Lagoa, Sobreiro, Paúl, Casal do Pereiro).
A valsa de dois passos foi a terceira espécie músico-coreográfica que registámos na Estremadura. Seleccionámos, para transcrição, o formoso exemplar de Maxial, Torres Vedras, que os tocadores de banjolim e violão executam de forma muito viva e com grande virtuosismo, bem como um outro exemplar que gravámos em Olho Marinho, Óbidos, à flauta de cana, também numa bela interpretação, exemplar este que já temos ouvido num ou noutro rancho folclórico da região.



in http://www.attambur.com/Recolhas/Estremadura/Dancas/valsa_de_dois_passos.htm

Dança de roda


A dança de roda é seguramente o tipo coreográfico mais difundido na Europa e em todo o mundo. A sua simplicidade contribuiu decerto para isso: os dançadores formam uma roda, intercalando os do sexo masculino com os do feminino. Na fórmula mais difundida, dão as mãos uns aos outros, virados para o centro do círculo, evoluindo a roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. De vez em quando, nas ocasiões em que a música o sugere, param e batem palmas, para de seguida retomarem o movimento circular.Além da simplicidade, autores há que atribuem a sua divulgação ao valor mágico do círculo e da evolução em círculo, que representaria quiçá o movimento aparente do sol, ou que favoreceria a fertilidade. Seja como for, a roda é a mais primitiva forma de dança colectiva, garantindo Maurice Louis a sua existência desde os tempos paleolíticos. O seu tipo medieval mais conhecido é a carole, que era seguramente cantada pelos dançadores, primeiro por um solista, a que respondiam depois todos os outros.Grande parte das danças dos peregrinos ao santuário de Nossa Senhora de Montserrat transcritas no Llibre Vermell (séculos XIV e XV) são circulares, com os dançadores dando-se as mãos. Note-se que tanto eram interpretadas à entrada do santuário como no interior do templo.
Dança de roda, França, século XV. Manuscrito da Bibliothèque Nationale de Paris.
A dança de roda parece ter sido a matriz de muitas outras danças, já que foi a partir da sua coreografia, das suas variações, dos passos laterais, das mãos dadas aos pares, da elevação das mãos, que foram sendo gerados os outros géneros coreográficos, desde a Idade Média, atravessando a Renascença, até chegar às valsas, polcas e mazurcas do Oitocentos.Em Portugal, como aliás no resto da Europa, a dança de roda conheceu grande favor. É hoje entendimento pacífico que as cantigas de amigo acompanhavam a dança, acordando muitos autores em que a estrutura paralelística denota a existência de um solista, com resposta de um coro. Teófilo Braga diz mesmo que a letra dos cantares de amigo era apenas um pretexto para acompanhar a dança. António José Saraiva considera que o esquema das cantigas paralelísticas «sugere que eram cantadas a duas vozes alternadas, excepto o refrão, entoado em coro». E Tomaz Ribas adianta que «as cantigas paralelísticas permitem-nos supor um esquema coreográfico assente numa dança circular com intervenções alternadas entre um corifeu e o grupo, dança que se insere no grande grupo das danças de roda de que a mais famosa e popular em toda a Europa medieval foi a carola». Aliás, já Aubrey Bell estabelecera ligação entre a singeleza e o ritmo obsessivo dos cantares de amigo e as danças de roda, que Rodney Gallop também perfilha.
Dança de roda no século XVI. Desenho a tinta da Escola Holandesa. Metropolitan Museum, Nova Iorque.
As cantigas de amigo provêm seguramente do mais fundo e autêntico substrato popular do noroeste peninsular e o seu paralelismo deve ter origem autóctone, na alma, no lirismo, na sensibilidade galaico-portuguesa, ou até num mais vasto lirismo românico, como sugere Rodrigues Lapa. A característica de os medievos cantares de amigo serem colocados na boca da mulher parece ter relação com o facto de, ainda hoje, na nossa música de tradição oral, sobretudo no Norte, serem as mulheres as mais importantes portadoras do canto tradicional e as suas melhores intérpretes. Rodney Gallop refere que «já no tempo de D. Dinis notaram viajantes estrangeiros que no Noroeste da Península, ao contrário do que sucedia em outros países, as mulheres cantavam mais que os homens».Com efeito, é um dado assente que, entre o povo rural, as mulheres cantam mais e melhor que os homens, tanto nos trabalhos agrícolas, como nos serviços religiosos, como ainda nos terreiros, na bailação. Ora, se é certo que uma primeira razão pode ser encontrada numa maior e mais natural propensão para o canto por parte das mulheres, uma outra razão justamente andará ligada às cantigas bailadas e particularmente às cantigas de roda, que só são interpretadas por mulheres. Na verdade, se no cômputo geral dos cantares que acompanham danças já são maioritárias as mulheres (excepção feita àqueles em que há despique, caso em que homem e mulher geralmente se equilibram), nos bailes de roda então, o canto está exclusivamente entregue às vozes femininas.Em mais de vinte anos de trabalho de campo por todo o país, rarissimamente encontrámos homens interpretando cantigas de roda. Ao invés, as gravações que efectuámos e as informações que colhemos são contextes: os cantares das rodas, entoados, na maior parte dos casos, sem qualquer acompanhamento instrumental, estavam a cargo das raparigas, que simultaneamente cantavam e bailavam. Foi tão somente da boca de mulheres, agora já cinquentenárias, que gravámos, por todo o país e também na Estremadura, cantigas de roda com que, nos tempos da sua juventude, garantiam os bailes da sua aldeia quando não aparecia tocador. (...)
Três gerações de mulheres batalhenses na homenagem a Afonso Lopes Vieira, em 1938. Fotografia cedida por José Travaços dos Santos
Ora, Maurice Louis assegura que até muito tarde na Idade Média a dança era um divertimento quase exclusivamente feminino, explicando-se assim que as primeiras canções para bailar tenham sido feitas por mulheres. Talvez resida aqui uma das razões do carácter feminino das nossas primitivas cantigas de amigo, que seriam, assim, bailadas e entoadas por mulheres. Rodney Gallop justamente estabelece relação entre a tradição da carole medieval, dança de roda executada com o canto dos próprios dançadores, e as nossas cantigas de amigo, que para sempre consagraram o estribilho como uma das mais importantes características da canção popular portuguesa (na carole, «o mestre cantava a copla e os outros dançarinos o estribilho»). Se aplicarmos este género coreográfico medieval ao noroeste peninsular e se considerarmos que a tradição local tinha as mulheres como cantadoras e bailadoras, poderemos encontrar uma explicação para o citado carácter feminino das poesias das nossas cantigas de amigo.Aliás, António José Saraiva e Óscar Lopes, na sua História da Literatura Portuguesa encontram para tanto explicação no arcaísmo da própria cultura local: «A cantiga de amigo nasceu na comunidade rural, como complemento do bailado e do canto colectivo dos ritos primaveris, próprios das civilizações agrícolas em que a mulher goza da maior importância social; e é assim que, não apenas na Península ou na România, mas em povos tão distantes como o chinês, se verificam vestígios, quer do paralelismo, quer da cantiga de mulher».Cumpre salientar um aspecto, que é de relevo: o facto de ser hoje inequívoco que os nossos cantares medievais eram acompanhados instrumentalmente não significa que, a nível popular, as cantigas de amigo possuíssem idêntico acompanhamento. É que os monumentos que permitem aquela conclusão, nomeadamente as iluminuras do Cancioneiro da Ajuda, reflectem a vivência daqueles cantares e respectivas danças entre as classes elevadas, nada porém nos sendo dito a respeito das primitivas cantigas na prática das classes populares, as quais seriam verosimilmente entoadas pelas raparigas sem qualquer acompanhamento instrumental. Este acompanhamento, só teria, pois, surgido mais tarde. Vem isto para estabelecer uma mais estreita ligação entre as cantigas de amigo autóctones, populares, e os cantares de roda entoados por mulheres, que ainda hoje existem nos campos de Portugal.Seja porém como for, é inegável o enraizamento dos bailes de roda entre o nosso povo, que os trouxe desde a Idade Média até aos nossos dias praticamente inalterados (falamos aqui mais na coreografia, já que, quanto à música, se não deverá permitir semelhante afirmação). (...)[A dança de Roda] Aos nossos dias chegou, baile anónimo e modesto, ao lado de outras danças que conheceram a fama, como os viras, malhões, chulas, contradanças, fandangos, corridinhos, verde-gaios, valsas e bailaricos. Mas do que não há dúvida é que, a par destes géneros mais conhecidos por mais falados, em todas as províncias a dança de roda subsistiu com vitalidade insuspeitada.
Dança de camponeses no século XV. Manuscrito da Bibliothèque Nationale de Paris.
Em todas as províncias temos, de facto, gravado cantigas de roda e colhido informações sobre a importância dos bailes de roda na vivência lúdica das aldeias. Ainda em 1990 estivemos numa aldeia do concelho de Sabugal, onde gravámos cantares que costumam acompanhar os jogos de roda que, à volta da fogueira, todos os anos se continuam fazendo na noite de S. João. Significativo nos parece o facto de, em 1989, termos colhido de um velho tocador de «pífaro» (flauta travessa, de cana) da serra algarvia, concelho de Loulé, as modas com que ele animava, até há duas décadas, os bailes das aldeias em redor, e de todas elas serem bailes de roda. Na verdade, ele não conhecia o corridinho, ou o baile mandado, ou a «Tia Anica de Loulé», danças habitualmente apresentadas como características do Algarve, mas apenas melodias que as raparigas cantavam e ele acompanhava e que eram... dançadas em roda!Na Estremadura, embora minoritárias em relação a outros géneros coreográficos, colhemos apreciável número de danças de roda, algumas instrumentais, a maioria cantadas por mulheres. Assinale-se, porém, que quase todas as outras danças que registámos possuem coreografia baseada ou muito aparentada com a roda, como adiante veremos quando fizermos a respectiva descrição, o que mais uma vez demonstra a importância do baile de roda na nossa tradição músico-coreográfica.
Manuel Francisco, Maria Gertrudes Fialho e Gertrudes Gregório Jesus interpretando o «Fandango Cantado». Caldas da Rainha.
No Paúl, Torres Vedras, o baile dominical que se armava no largo da igreja era sobretudo composto por jogos de roda, dado que por ali não abundavam tocadores e o canto das raparigas é que tinha de sustentar a bailação. Ora, as modas de roda eram o reportório mais fácil e mais corrente entre as raparigas, que tanto as cantavam em coro, como à desgarrada. Uma das melhores cantadeiras dos seus tempos de mocidade, Jesuína Martins, agora (1984) com 63 anos, mas conservando muito espírito e alegria de viver, transmitiu-nos alguns desses bailes de roda.
Esta é a mesma melodia que Fernando Lopes-Graça harmonizou para coro a quatro vozes, referenciando-a como recolhida no Douro Litoral e que Maria Clementina Pires de Lima colheu no concelho de Vila Nova de Famalicão, nos anos 30, e harmonizou para canto e piano. Trata-se, efectivamente, de uma cantiga de roda muito difundida por todo o país, não apresentando alterações melódicas de relevo de região para região.
O seu andamento descansado e a sua graciosidade e singeleza musicais são próprias das mais características cantigas de roda. Literariamente apresenta, nas suas versões mais completas, um esquema repetitivo que lembra o paralelismo das cantigas de amigo, como se verifica do cotejo da primeira das transcritas quadras com estoutra, também muito corrente – e que é, aliás, a que serve nas citadas harmonizações de Lopes-Graça e de Maria Clementina Pires de Lima.Aliás, (...) era costume ser cada verso cantado por uma solista, com a repetição a cargo de todas as raparigas, o que também faz lembrar, embora sem estribilho, as respostas do coro ao corifeu, ou regente do canto e da dança, que eram próprias dos antigos cantares galaico-portugueses. Era igualmente costume postar-se no centro do círculo de dançadores uma rapariga, acenando com um lenço em consonância com a cantiga.Rodney Gallop também recolheu uma canção que começa com o verso «No alto daquela serra», mas que difere no resto da quadra: «No alto daquela serra / Tem meu pai um castanheiro / Que dá castanhas em Maio / cravos roxos em Janeiro». Trata-se de uma canção diferente daquela de que vimos falando. A própria melodia não apresenta qualquer semelhança com a que acima transcrevemos, sendo antes idêntica a outra que temos encontrado nas Beiras, justamente com a mesma letra. A sua função, porém, deve ser, tal como a presente, dançar em roda.Esta é uma versão instrumental, à guitarra, do conhecido «Enleio», singelo baile de roda muito difundido por todo o país e em particular na Estremadura. Armando Leça refere que, na digressão etnomusical que realizou em 1939/40, ouviu o «Enleio» entre a Sertã e o Sorraia um pouco por todo lado e também em terras estremenhas. Tomaz Ribas referencia-o no Ribatejo mas aponta-o como mais característico na Estremadura.Em Mafra, onde o registámos, e também em Torres Vedras, era dançado duma forma muito curiosa, que deixava os rapazes «enleados» (entrelaçados) com as raparigas: há duas rodas, uma de rapazes e outra de raparigas. Logo que a música começa, aqueles passam as mãos por cima destas, ficando assim rapazes e raparigas enlaçados entre si. A roda vai girando, até que, ao chegar a segunda parte da música, os rapazes passam as mãos de novo por cima delas, mas agora em sentido inverso, desenlaçando-se, após o que se juntam aos pares e «valseiam», isto é, dançam agarrados girando no mesmo local, até ao fim da música. Depois, na volta seguinte, são elas que levantam os braços e assim sucessivamente. Na região de Loures, há aldeias em que rapazes e raparigas, alternadamente, iam ao centro quando se cantava o refrão.Como se deixa ver, este é um baile de roda que, para além da singularidade do enlaçamento dos dançadores, certamente proveniente do seu próprio nome, apresenta já uma coreografia mista, que deixa de ser, na segunda parte, a clássica roda. (...)



in http://www.attambur.com/Recolhas/Estremadura/Dancas/danca_de_roda.htm