O desporto é com frequência usado como estratégia (bacoca) de prevenção do uso de drogas e os atletas são mostrados como exemplos de vida "saudável". Em Portugal, as politicas de prevenção desde o tempo do famigerado Projecto Vida defenderam este rumo e os resultados nunca foram avaliados. Como aliás é habitual no nosso país. No entanto, os escândalos no mundo desportista são "o pão nosso de cada dia". Em Junho de 2003, uma seringa com tetrahidrogestrinone (THG), um esteróide anabolizante, foi enviada para agência anti-dopping americana, por um treinador despedido. Os testes então realizados a amostras de urina guardadas em stock, mostraram que o uso desta substância era generalizado entre os mais conceituados atletas de alta competição, como por exemplo, Tim Montgomery, campeão mundial dos 100 metros, Marion Jones, campeã mundial da mesma modalidade, Shane Mosley, campeão de boxe, etc, etc. Abriram-se processos judiciais, baniram-se das competições alguns atletas e um dos treinadores é acusado de fornecimento do produto e negócios de lavagem de dinheiro. O advogado de defesa afirma que existem muitos outros atletas que usam THG e que o seu cliente está disposto a nomeá-los, no caso de se vir a obter um acordo com a acusação. Várias drogas têm sido usadas no desporto desde o século XIX. Nessa altura, o alcool e a estriquinina serviam para tirar as dores durante os combates de boxe. Durante o século passado o dopping evoluiu muito e é sem dúvida uma prática corrente nos dias de hoje, em todas as modalidades.
in http://paraladebagdade.blogspot.com/2004/08/drogase-desporto.html
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