terça-feira, 25 de maio de 2010

Diga não ao tabaco


Um menino de apenas 3 anos de idade, com nível de nicotina no organismo 200 vezes maior do que o recomendado para um adulto. Assim como ele, 24% das crianças até 5 anos avaliadas no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP) apresentavam sinais no organismo típicos de um fumante. Nenhuma delas precisou ser usuária direta do tabagismo. A pesquisa, realizada com 78 garotos, mapeou os efeitos do fumo passivo na infância. “As análises foram feitas por meio da dosagem de cotinina (reação da nicotina) na urina das crianças”, explica Jorge Lotufo, pneumologista pediátrico do Hospital Sírio-Libanês e autor do estudo. “O ideal seria ter concentração zero, mas em um quarto delas o índice foi maior. Em um dos meninos, que morava em uma casa com três fumantes, a marca chegou a 272,6 mg/ml”, diz Lotufo, ao ressaltar que a concentração amplia em até cinco vezes a chance de ocorrência de morte súbita nas crianças.


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