quinta-feira, 16 de abril de 2009

Os Gatos e Khem




Os Gatos e Khem

No antigo Egipto, o gato era venerado como um deus, encarnado na cabeça de Bastet. Deusa da caça, da boa saúde, da fertilidade, do amor, da alegria, da dança e da luz; filha do Deus Sol. Representada com a cabeça de felino e corpo de mulher, trazia numa das mãos um sistro, instrumento de percussão usado pelas bailarinas, e, na outra, a cabeça da deusa leoa Sekhmet. Esta era, na verdade, a sua contraparte: quando Bastet se enfurecia transformava-se na terrível Sekhmet uma leoa que punha fogo pela garganta. Passada a cólera metamorfoseava-se novamente em gata, reassumindo sua docilidade. Bastet era sempre representada com uma ninhada de gatinhos a seus pés para simbolizar a fertilidade. Não é sem razão que os egípcios deram a Bastet, o aspecto de gata, pois é um animal notável de resistência, de saúde e fertilidade.

Bastet era a cidade onde se situava o principal templo dedicado aos gatos e para onde, todas as Primaveras, convergiam mais de 500 mil pessoas para assistirem ao festival sagrado. Cerca de 100 mil gatos mumificados eram enterrados em cada festival, em honra da felina "virgem-deusa" (a qual foi presumidamente segundo alguns sectários, a precursora da Virgem Maria). Os festivais de Bastet eram conhecidos como os mais populares e desejados em todo o antigo Egipto, como um sucesso, talvez não totalmente alheio ao fato de incluir selvagens celebridades orgíacas e "frenéticos rituais".

O culto do gato era tão popular que subsistiu durante perto de 2000 anos.

Os gatos eram enfeitados com jóias e perfumados com as mais finas essências. Foram os egípcios, alias, que os domesticaram há 5.000 anos, quando capturavam gatos selvagens no norte da África e os usavam para proteger suas mercadorias da invasão de ratos nos celeiros.

in http:\\blogs.abril.com.brumbandaastrologica200810khem-os-gatos-no-egito.html.doc

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